terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ode ao... Natal


As pessoas entopem as ruas e as praças à procura "daquela" prenda para oferecer ao namorado, ao pai, à mãe ou à tia... ou a alguém que se lembraram (à última da hora). As nossas mães andam "à caça" do peru no Intermarché (porque alguém disse que estava a 1.99€ ao kg)... e eu penso: "peru?" - tudo bem... adoro peru recheado... mas que raio aconteceu ao tradicional bacalhau cozido ou polvo assado? e as rabanadas? a tradição já não é o que era... Porque é que o português tem sempre a mania de "adoptar" manias ou tradições de outras culturas? Não é de admirar que a gente "dê uns toques" na nossa tão amada língua, fazemos acordos ortográficos sem sentido, tudo para podermos "adoptar" (neste caso - "adotar") a língua brasileira que... enfim... estou confusa... não fomos nós (os portugueses) que colonizamos o Brasil? etc e tal... porque é que agora estamos a falar como eles? Sinceramente... não entendo... ultrapassa-me. A culpa é do raio das telenovelas... Essas "pérolas", quiçá "obras de arte" (para quem não entendeu, estou a ser sarcástica), estupidificam os portugueses. Por favor! Apaguem as T.V.'s!!! Quando vou a caminhar pelas ruas... observo as pessoas... e reparo que todos os portugueses são vítimas de lavagem cerebral!!! Exemplo: lavagem cerebral pelas telenovelas - o marido chama a mulher e ela responde: "estou indo, amor!" (antigamente era: "já bou, môre!"). Enfim... já nem falo da lavagem cerebral dos 15 a 20 minutos de publicidade que todos os portugueses suportam entre as tão amadas telenovelas (sejam brasileiras ou portuguesas - sim, porque as portuguesas também não retratam o que na realidade se passa. Sejamos sinceros, quem acredita que os putos dos morangos com açucar falam mesmo assim... tão educadamente? francamente... não me façam rir, neste caso, sofrer). Olhem... já me dispersei... já nem sei de que se trata este post. Ah! Já me lembro... o Natal... Que posso eu dizer? Vivemos numa sociedade escrava do consumo. Quanto mais têm, mais querem. É triste. É verdade. Será que algum dia vamos mudar? Será que algum dia voltaremos á verdadeira tradição? Pelo andar da carruagem... não me parece.

É Natal! É Natal! Abram as carteiras... (a minha mantém-se fechada... sou a eterna forreta - e também não acredito que o Natal, Nascimento de Cristo, seja para ser festejado desta maneira. Acho que Jesus não ficaria muito satisfeito ao constatar que se esteja a usar o aniversário Dele para encher os bolsos).

The End!

1 comentário:

Spark disse...

...mesmo assim um Bom Natal para ti. Tudo de Bom. ;)